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Um verdadeira atentando contra a democracia em pleno dia em que se comemora a liberdade de imprensa. Um golpe cruel, covarde e, sobretudo, criminoso, de um grupo de extremistas políticos que agrediram jornalistas do Estadão, Folha e Globo com empurrões, pontapés e murros, no protesto contra o isolamento social, neste domingo (3), no Palácio do Planalto, em Brasilia.

Não interesse o posicionamento ideológico do grupo ao qual os jornalistas representam. O respeito ao ser humano está acima de tudo. É inaceitável, inexplicável que ainda tenhamos cidadãos que não entenderam que o papel do profissional de imprensa é o que garante a cada um de nós poder ser livre. Estamos, portanto, quando falamos da liberdade de expressão e de imprensa, no campo das liberdades.

Parafraseando as palavras da ministra do STF, Carmen Lúcia: “Quem gosta de ditadura gosta de silêncio. A democracia é plural, é barulhenta. Traz ruídos que a pluralidade enseja.” Cabe às autoridades cumprir o rigor da lei contra grupos extremistas que confundem manifestação com terrorismo. Não se pode resolver diferenças à base da violência.