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Quem acompanha o dia a dia da política com atenção já deve ter percebido que não há senadores jovens. Agora, com a CPI da Pandemia no Senado em destaque, fica notável que a faixa etária dos membros é alta. Cabelos brancos e aparências mais velhas são comuns. A vida política comumente segue esse perfil e no Senado é ainda mais notável. Mas você sabe o motivo?

A explicação é simples: Até 2016, só podiam se candidatar a senador pessoas com mais de 35 anos. Essa regra mudou a partir de 2018, quando a idade mínima passou a 29. No entanto, ainda é a idade mais elevada para poder assumir um cargo, assim como governador.

Além disso, por muito tempo houve uma percepção que o Senado era uma “Casa para se aposentar” e maioria dos membros eram ex-governadores após finalizarem o segundo mandato, um caminho considerado natural. Nos últimos anos, essa mentalidade vem mudando, mas ainda é presente.

Na Câmara Federal, por exemplo, onde a idade mínima é 21 anos, se observa rostos mais jovens, apesar de poucos. O casal Tabata Amaral e João Campos, agora prefeito do Recife, são exemplos disso. Um paraibano, Hugo Motta, foi o deputado federal mais jovem a ser eleito no Brasil.

Já no Senado, a bancada paraibana tem Daniella Ribeiro como a mais jovem com 49 anos. Veneziano tem 50 e Nilda Gondim, 75. Até o ano passado, antes da morte de José Maranhão, a Paraíba tinha o senador mais velho da Casa, com 88 anos.

Voz da Paraíba